Com duras críticas ao governo Dilma, o presidenciável Aécio Neves foi o segundo candidato a responder as perguntas dos empresários e imprensa durante o debate promovido pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em Brasília, na manhã desta quarta-feira (30).

Como compromisso de governo, Aécio declarou que terá "coragem desde o primeiro dia para fazer as mudanças necessárias". Anunciou como primeira medida a redução pela metade dos atuais 39 ministérios. "Não significa extinção de políticas públicas, mas reorganização", lembrando o que fez em Minas Gerais, prometeu extinguir cerca de um teço dos cargos comissionados e estabelecer plano de metas de trabalho.

Economia
Aécio afirmou que Dilma falhou na economia. Ele apresentou meta de aumentar para 24% do valor do PIB o montante de investimento privado no país. "Ousado no primeiro momento, mas possível". O candidato tucano prometeu dar transparência ao superavit, que avaliou ser hoje maquiado pelo governo, o que provoca insegurança política e econômica.

Classificando como falta de uma política internacional, chamou a atenção para perda de mercados, principalmente da Europa, e comprometeu-se em "recuperar" a politica externa.

Também garantiu atenção para investimento em infraestrutura, com um choque no setor, e energético. O compromisso de resgate do etanol, pela importância ambiental e na geração de empregos.

Outro ponto que interessa Mato Grosso do Sul e o candidato declarou atenção especial é a guerra fiscal entre Estados. "Não faz bem ao país”, declarou.

Debate
Eduardo Campos, Aécio Neves e Dilma Rousseff receberam o documento Propostas das Indústrias para as Eleições 2014. São 42 estudos da CNI com sugestões em dez áreas decisiva para promover a competitividade.