- mell280
22/02/2013 08h46
Lanchonete lota no Nova Lima, mas salgado tem de custar R$ 1,00
Em 5 minutos, a bandeja de salgados fica vazia. É assim o dia todo na lanchonete que ainda não tem nome, no bairro Nova Lima. Bruno de Matos, o filho da proprietária, vai abastecendo a estufa e a clientela não para de pedir. Mesmo com chuva leve na tarde de quinta-feira, o entra e sai é grande. São 500 salgados por dia. O lugar, uma varanda adaptada ao comércio, foi alugado há um ano por Iraci Rojas. Ela faz os salgados e o filho atende a freguesia. Tem quibe, pastel, enroladinho, coxinha com massa de mandioca e, pela manhã, pão de queijo. Também há suco natural de laranja pelo mesmo preço o copo ou Tubaína no saquinho por R$ 1,50. Os mais dispostos levam R$ 10,00 e gastam tudo. “Teve um dia que comi sete. Depende da animação. Gosto do enroladinho de presunto e queijo”, comenta Renato Teixeira. Iraci, de 48 anos, fornecia salgados por R$ 0,90 aos bares da antiga rodoviária. Durante 20 anos foi assim, até o local ser desativado e o comércio enfraquecer na região. Para Iraci, coibrar R$ 1,00 não é nada do outro mundo. “Faço o salgado certinho. Com boa massa, recheio na medida. E cobro o preço justo, nem a mais, nem a menos”, justifica.