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Investigador é o quarto policial civil assassinado em pouco mais de um ano


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  • mell280

29/06/2015 11h57

Investigador é o quarto policial civil assassinado em pouco mais de um ano

Vanya Santos


 O assassinato do investigador José Nivaldo de Almeida, 51 anos, é a quarta morte de policial civil contabilizada em menos de um ano e quatro meses, acordo com dados repassados pelo Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul (Sinpol-MS).

“Somos policiais 24h por dia. Saímos de casa e não sabemos se vamos voltar. O policial estava de folga, ouviu os disparos e foi averiguar o que estava ocorrendo. Não tem como dizer se foi certo ou errado abordar o bandido sozinho. O fato é que ele foi atender a ocorrência pelo instinto policial, o tirocínio que a gente chama, e aconteceu essa fatalidade”, comentou o presidente do Sinpol, Alexandre Barbosa.

Ainda de acordo com o sindicalista, Tacuru é uma cidade pequena, que não conta com muito efetivo. “A capacitação tem que ser constante para o policial estar sempre preparado, não que ele não estivesse”, ressaltou.

O investigador José Nivaldo, que estava há nove anos na instituição, deixou esposa e cinco filhos.

OUTRAS MORTES
Além de José Nivaldo, outros três policiais civis foram assassinados nos últimos dois anos. Cláudio Roberto Alves Duarte, de 39 anos, investigador da Delegacia de Polícia de Aral Moreira, foi assassinado ao intervir em um assalto em Ponta Porã. O fato ocorreu na noite de 18 de março deste ano.

Dirceu Rodrigues dos Santos, 38 anos, investigador da Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (Derf), foi morto com três tiros, na noite de 28 de janeiro de 2014, enquanto apurava um roubo de joias em Campo Grande.

Já Marcílio de Souza, 51 anos, era perito papiloscopista lotado na Delegacia de Polícia de Paranhos. Ele foi executado no dia 12 de fevereiro do ano passado, em uma lanchonete, quando voltava da Comissaria Paraguaia, onde informou o furto de um trator, que ocorreu em Sete Quedas (MS).





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