20/05/2015 12h04
Fórum reúne secretários e ordena corte de 30% nas despesas para não prejudicar atendimento à população
O prefeito de Rio Brilhante Sidney Foroni (PMDB), secretário-geral da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul) reuniu na manhã desta quarta-feira seus secretários e ordenou um corte de 30% nas despesas públicas.
A decisão do prefeito foi tomada para não prejudicar a prestação dos serviços essenciais a população nas áreas de saúde, educação, limpeza urbana além de manter o pagamento em dia da folha de salários dos servidores. Os ajustes nas contas, conforme Foroni é uma necessidade imperativa por causa da crise econômica que atinge todo o País.
“Com este ajuste nas contas queremos diminuir o custo da administração pois não podemos comprometer a governabilidade e muito menos prejudicar o crescimento do município”, disse o prefeito que esta semana esteve reunido na Assomasul com deputados federais, senadores e prefeitos para discutir a crise e as ações que serão desenvolvidas na próxima semana quando acontecerá a Macha dos Prefeitos em Brasília.
Na reunião cada secretário apresentou seu plano de ação e os cortes que serão feitos a partir de agora para que o prefeito possa administrar o município obedecendo a Lei de Responsabilidade Fiscal, com transparência e sem prejudicar este ou aquele segmento.
“Este ajustes nas contas não representar o caos, mas sim o compromisso de uma Administração que desde o início pautou-se pelo respeito ao cidadão, aos contribuintes, fornecedores e servidores públicos”, enfatizou o prefeito que garantiu a continuidade das obras de pavimentação asfáltica do bairro Pro Moradia XIV, das creches da Rodoviária e do Bairro XIV, da revitalização da Avenida Benjamin Constante e de outros projetos que já estavam entabulados.
Foroni pediu o empenho dos secretários municipais para cumprir a meta de cortar 30% do custeio da administração municipal ao mesmo tempo em que acredita na compreensão por parte dos servidores e da população em geral para vencer mais esta crise.
Entre as medidas do ajuste no tocante ao funcionamento Foroni cita a suspensão por prazo indeterminado na “compra” de dez dias de férias e 50% da licença prédio dos servidores; corte de horas extras e, possíveis demissões de funcionários contratados.