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Após críticas ao PT e elogios a MS, Serra cumprimenta eleitores e segue viagem


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  • mell280

22/10/2014 18h35

Após críticas ao PT e elogios a MS, Serra cumprimenta eleitores e segue viagem

Evelin Araujo, Mayara Bueno e Waldemar Gonçalves


 

O líder tucano José Serra, senador eleito pelo PSDB em São Paulo e ex-governador paulista, desceu da carreata realizada em Dourados, distante 225 quilômetros de Campo Grande, na tarde desta quarta-feira (22) para cumprimentar eleitores no Centro.

Serra acompanhou a carreata, com mais de 150 veículos e 30 motos adesivados, ao lado do candidato ao governo de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja (PSDB). Com início no Bairro Parque das Nações e fim no Bairro Cachoeirinha, a carreata atravessou a cidade.

Debaixo do sol desde as 14h30, o comboio ainda seguia pelas ruas por volta das 16h. Serra, no entanto, cumprimentou apenas eleitores no Centro e precisou descer no meio da carreata para seguir viagem de volta.

Segurança na fronteira

Com foco no interior, além de Aécio Neves, Serra também discursou sobre a questão das fronteiras que Mato Grosso do Sul faz com outros países.

“São R$ 12 bilhões em contrabando que se vão, não geram receita e nem emprego a população”. Para resolver a questão, ele propôs uma reestruturação da força nacional, com Polícia Federal fardada e especializada nas questões da fronteira e do meio ambiente.

Potencial de MS

O tucano disse ter ficado “assombrado” com o “potencial imenso” de Mato Grosso do Sul. “Um mínimo de investimentos e a rentabilidade seria enorme”, analisou.

Críticas ao PT

Serra continuou nesta quarta-feira (212) o discurso contra o PT inicado ontem na visita de Aécio Neves a Campo Grande. Ele criticou o projeto do trem-bala ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, “o mais importante de Dilma”. Disse haver falha na proposta, já que não há demanda de passageiros para tal investimento.

“O PT é exemplo de falta de governo, despreparo. Vendeu a ideologia do ‘aprenda inglês dormindo, emagreça comendo e faça ginástica deitado’”, criticou Serra. E emendou: “o PT foi bom para gerar emprego na China, não no Brasil”.

“O que é considerado uma anomalia nos países em geral, como corrupção na política e nomeações para cargos, virou método de governo no Brasil. É inacreditável”, disse Serra, completando: “não basta apenas trocar o governo, tem que reconstruir o País”.

'Erro feio'

A reeleição também foi tratada como erro feio de gestão do país pelo tucano. O discurso complementa a proposta de governo de Aécio Neves, que prevê o fim da recondução ao cargo de presidente após 2022, com mandato à presidência de cinco anos.

“O sujeito entra no governo e já trabalha para se reeleger, não faz o que tem que ser feito”, disse Serra. Ele afirmou defender uma reforma política na qual, além do fim da reeleição, sejam incluídos o voto distrital puro, o fim da propaganda eleitoral para deputados estaduais e a proibição de grandes produções, “só a câmera e o candidato falando propostas”.

Azambuja, por sua vez, concordou com tudo que o colega tucano disse. “Não tem que ter reeleição”, comentou, defendendo, também, que seja feita uma grande eleição geral, de vereador a presidente, “acabando com essas de dois em dois anos”.





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