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Fibria nega reajuste de 8,33% e sindicalistas levam caso ao MTE


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  • mell280

09/10/2014 08h27

Fibria nega reajuste de 8,33% e sindicalistas levam caso ao MTE

Caroline Maldonado


 O sindicato que representa os trabalhadores da indústria de papel e celulose comunicou ao MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta terça-feira (7) sobre o não acordo de reajuste salarial com a empresa Fibria, em Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. Mais de 65% dos funcionários da Fibria e da Eldorado Brasil votaram contra o aumento de 7% nos salários oferecido pelas empresas e querem reajuste de 8,33%. 

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De acordo com o presidente da entidade, na segunda-feira (6), representantes da Fibria foram até a sede do Sititrel e informaram que a empresa manterá a proposta de aumento 7% no salário da categoria, que representa 0,63% de ganho real, conforme o presidente do Sititrel (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Papel e Celulose). Almir Morgão. 

Na terça-feira (7), a votação ocorreu em frente a International Paper e o Sititrel aguarda posicionamento da Eldorado Brasil sobre a decisão dos empregados que votaram contra a proposta da empresa. A reunião entres os representantes do sindicato com direção da Eldorado está marcada para quinta-feira (9). A apuração dos votos dos mais de 200 empregados, que estão sendo colhidos a partir de hoje, será divulgada pela entidade na sexta-feira (10).

Segundo o presidente do Sititrel, Almir Morgão, o Sititrel continua a favor do reajuste de 8,33%, que daria aumento real de 2% aos funcionários das três indústrias. “Não somos a favor do valor que eles estão repassando aos funcionários, eles merecem um maior reconhecimento. Mas o resultado que der nas urnas será respeitado”, concluiu. No mês passado, os sindicalistas fizeram manifestações em frente a Fibria e Eldorado. 

Almir não descarta deflagrar greve caso as outras duas empresas neguem o reajuste solicitado pela categoria. “Vamos dar os mesmos dez dias de prazo para a International Paper, caso não tenha acordo partiremos para a justiça. Se não tiver proposta diferente vamos fazer o mesmo caminho e já estamos falando da greve, porque da mesa redonda do Ministério do Trabalho o caso parte para a justiça e para acelerar o processo, temos o direito constitucional de fazer a paralisação", disse o presidente do Sititrel. 

 
 
 




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