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Império do Morro viaja no faz de conta do universo infantil


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12/02/2013 16h00 - Atualizado em 12/02/2013 17h21

Império do Morro viaja no faz de conta do universo infantil

Por: Marcelo Fernandes


Elvys de Gato de Botas, destaque no carnaval da Império do Morro

 Com 1.200 componentes em 13 alas, a Império do Morro aproveitou-se do enredo "A Encantadora Viagem da Império do Morro ao Mundo do faz de Conta Onde Tudo Vira Verdade" para viajar pelo mundo infantil e seus personagens literários históricos, como a própria Alice, o Chapeleiro Louco; Gato de Botas e Aladim. Pela General Rondon passaram ainda os brasileiríssimos personagens do Sítio do Pica Pau Amarelo, de Monteiro Lobato.

A imensa brincadeira na avenida, proposta pela Império, empolgou a plateia, principalmente com a pulsante bateria que não poupou coreografias, evoluções - inclusive com uma pequena corrida na avenida -; recuo na 15 de Novembro e seguidas "paradinhas".

A Comissão de Frente da Império trouxe 12 componentes na representação da fantasia "Sonhe com os anjos, mas cuidado com os pesadelos". Bailarinos mostraram, durante o desfile, que acontece de tudo nos sonhos, que assim como os pesadelos fazem parte de toda história infantil.

 

Fotos: Anderson Gallo/Johonie Midon

Império "viajou" pelo mundo infantil e seus personagens literários históricos

 

O símbolo da escola, a coroa, veio no carro abre-alas "O mundo mágico do imaginário infantil". Ele trouxe o Menino Maluquinho num tapete voador, em movimento, descobrindo que a leitura é o mundo mais encantado da imaginação, alegria e diversão. Carro retratou o mundo perfeito de qualquer criança.

Baianas da Império - 21 segundo o roteiro do desfile - representaram as Fadas Rainhas. A partir daí, a escola trouxe sequência de alas que brincaram e levaram o público para a viagem ao mundo do faz de conta. Passaram duendes, guardiões do pote de ouro na ponta do arco-íris; o jardim secreto cheio de mistérios e flores; Aladim, o herói do tapete voador. Houve espaço ainda para o Exército de Baralhos, Sininho e Peter Pan; bruxas; gato de botas e Menino Maluquinho.

As alas sustentaram o enredo e lembraram o mundo do faz de conta de Monteiro Lobato com um passeio pelo Sítio do Pica Pau Amarelo e seus personagens inesquecíveis como Tia Nastácia, Visconde de Sabugosa e a boneca de pano Emília.

Com a fantasia "Buscando o Pote de Ouro", o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira fez referência que toda criança busca sempre a alegria, que no mundo de verdade pode ser representada por um pote de ouro. O casal lembrou que as crianças imaginam um mundo doce.

 

 

Bateria deu um show na avenida; não poupou evoluções e coreografias

 

Verde e rosa pantaneira trouxe 150 ritmistas com fantasia Soldadinho de Chumbo. Este ano houve uma inovação, a bateria foi flutuante sem posição no desfile. Ritmistas fizeram evoluções e coreografias.

Foram cinco os carros alegóricos, contando com a passagem do abre-alas. A Império apresentou nas alegorias "Bailarinas da Folia", que trouxe uma performance teatral; "Carro do Aladim"; "Chá da Alice" e "Sítio do Pica Pau Amarelo".

Zezinho Martinez, diretor geral de carnaval da Império do Morro, disse ao Diário que a escola "montou um carnaval em 56 dias", por conta da troca de diretoria, e fez um desfile "técnico e de superação".

 
 
 
Acadêmicos do Pantanal
 
 

Com enredo "Recordar é viver", a Acadêmicos do Pantanal buscou inspiração na própria história e fez uma viagem pelos seus carnavais. Foi uma verdadeira retrospectiva da agremiação que estreou na passarela do samba em 2002. A escola veio com 700 componentes distribuídos em 12 alas.

Acadêmicos do Pantanal abriu desfile falando da conquista espacial, enredo apresentado pela agremiação no carnaval de 2002, o primeiro da história da escola de samba. Com a fantasia "Odisseia no Espaço", os 11 componentes representaram os guerreiros do espaço e seus defensores. O Abre-alas trouxe o tuiuiú símbolo da escola e seguiu a temática com "Não Estamos Sozinhos", em que discute se o Homem está só no universo.

 

Fotos: Anderson Gallo/Johonie Midon

Acadêmicos do Pantanal buscou inspiração na própria história e fez uma viagem pelos seus carnavais

 

Numa ideia bastante interessante, as doze alas apresentaram cada ano da agremiação nos desfiles carnavalescos de Corumbá. Pela passarela do samba, a escola - que defende as cores verde, branca, azul e amarela - relembrou os enredos com as alas "Nós não estamos sozinhos"; "Guardiões dos Orixás"; "Semideuses da Grécia"; "Índios-Quarup"; "A Noite"; "Vaidade; Mistérios do Mar"; "Aquarela do Brasil"; "Riquezas da Oxum"; "As Formas do Amor" e "Magia e Encantos".

Com as alas contando a história da Acadêmicos, o desfile foi uma verdadeira profusão de cores e uma variedade de personagens. Pela avenida General Rondon passaram astronautas; orixás; deuses gregos;índios; sete pecados capitais; o amor; uma caracterização do povo brasileiro e fadas e gnomos.

A ala das baianas trouxe uma lembrança especial, a Dona Bizuca, uma das fundadoras da escola e mãe da carnavalesca Jackelyny Pazzolyny. As baianas da Acadêmicos do Pantanal eram a verdadeira paixão de Dona Bizuca, contou o enredo.

 

 

Alas apresentaram cada ano da agremiação nos desfiles carnavalescos de Corumbá

 

Mestre-Sala representou Posseidon, deus grego do mar. A Porta-Bandeira lembrou Anfitrite, que tornou-se a deusa do mar após se casar com Posseidon. Os 90 ritmistas da bateria representaram os "Guardiões do Mar", que ajudam a defender uma das maravilhas da existência do universo.

Em seus carros alegóricos, foram representados "Guató-Dança do Quarup"; "Mar-Poseidon" e "Encantos", que também homenageou a matriarca da escola Dona Bizuca. Foram sessenta e seis minutos de desfile, dentro do tempo máximo de 80 minutos.

O presidente da Acadêmicos do Pantanal, Fernando Willian da Costa, disse ao Diário que nos dez anos da agremiação este foi o desfile "melhor planejado" pela escola. Fernando afirmou ter ficado "satisfeito" com a apresentação na avenida.





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