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Advogado e dirigente partidário conversa com André na sede da PF


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20/07/2018 10h18

Advogado e dirigente partidário conversa com André na sede da PF

Ulisses Rocha disse que já teve acesso as acusações e que serão tomadas as medidas cabíveis

Leonardo Rocha e Kleber Clajus


 O advogado e presidente municipal do MDB, Ulisses Rocha, teve uma breve conversa com o ex-governador André Puccinelli (MDB) e seu filho, André Puccinelli Junior, na sede da Polícia Federal, em Campo Grande. Ele disse que já teve informações sobre as acusações e que vai tomar as medidas cabíveis para revogar as prisões.

“Estou representando os dois e já soube das acusações. Vamos tomar as medidas necessárias”, disse Ulisses ao deixar a sede da Polícia Federal. Ele ficou menos de 10 minutos dentro do local e se apresentou na portaria como advogado e representante de Puccinelli e seu filho. 

 

Também ponderou que a defesa de Puccinelli e o partido (MDB) vão dar as declarações sobre o fato no momento adequado. Questionado se havia motivação política nas prisões, por estar nas vésperas do início das convenções, respondeu: “Acho que sim”. Mesma posição do advogado Renê Siufi, que declarou “achar estranho” esta decisão judicial antes destes eventos eleitorais. (Veja o vídeo abaixo)

Operação - A prisão do ex-governador André Puccinelli, pré-candidato ao governo do Estado, é preventiva e foi decretada pelo juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara da Justiça Federal, no dia 18, quarta-feira. Além do ex-governador, foram presos o filho dele, André Puccinelli Junior e o advogado João Paulo Calves.

Puccinelli Junior, que poderia ficar numa cela diferenciada, abriu mão da prerrogativa de advogado para ficar com o pai, como já havia feito em novembro do ano passado, quando André Puccinelli foi preso. O grupo já havia sido detido na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, batizada de Papiros de Lama, em 14 de novembro de 2017. O ex-governador foi solto 40 horas depois.

O pedido de habeas corpus para tentar livrar Puccinelli da prisão será apresentado ao TRF3 (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, sediado em São Paulo, o mesmo que colocou o ex-governador em liberdade em novembro do ano passado, quando ele foi preso sob os mesmos argumentos de agora.

 
 




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