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Adolescentes são mortos por engano na Capital


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04/05/2024 09h40

Adolescentes são mortos por engano na Capital

Os suspeitos estavam em uma moto e chegaram atirando em direção ao alvo que conseguiu fugir

Por Bruna Marques e Ana Beatriz Rodrigues


 Dois adolescentes de 13 anos morreram no fim da noite desta sexta-feira (3), ao serem baleados, na Rua Flor de Maio, no Jardim das Hortências, região sul de Campo Grande. A menina levou um tiro na boca e o menino foi atingido no tórax. O alvo dos disparos era outro homem que conseguiu fugir.

 
As vítimas foram baleadas por uma dupla em motocicleta que chegou atirando. Os supostos atiradores procuravam por um homem que estava na calçada de uma casa, ao lado da residência em que os meninos estavam.
 
Segundo vizinhos, o alvo dos disparos conseguiu fugir para uma residência, momento em que os jovens foram atingidos. Eles foram socorridos pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e Corpo de Bombeiros, mas não resistiram aos ferimentos. A menina morreu na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Aero Rancho e o menino na Santa Casa.
 
A dinâmica, no entanto, ainda é investigada pela Polícia Civil, que isolou a área dos disparos para o trabalho da perícia.
 
Equipes do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) fizeram buscas pelos autores do atentado, mas até o momento não há informação se os suspeitos foram presos.
 
Em uma página de manobras de bicicleta no Instagram, os administradores postaram homenagens ao menino que fazia parte do grupo. Nos comentários os seguidores deixaram mensagens lamentando a partida precoce do garoto.
 
 
Vídeo do menino sorrindo em sua bicicleta foi publicado com uma música do "MC Rodolfinho" que diz: “Eu vi as lágrimas da mãe, as lágrimas do pai e a quebrada em peso chorar no enterro. Aí, fiel, descanse em paz, aqui jaz um guerreiro desfalcando na terra o time de maloqueiro. Tô com mó saudade porque o Tiquinho não vai mais voltar. Eu tô com mó saudade, o Nego Tatas não vai mais voltar. Eu tô com mó saudade, meu mano Chapa não vai mais voltar, eu tô com mó saudade, nessa canção eu vim eternizar”.
 
Marca de sangue das vítimas na rua onde crime ocorreu (Foto: Marcos Maluf)




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