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MPF instaura inquérito para apurar ampliação de leitos pediátricos em UTI do Hospital Universitário


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21/05/2023 02h25

MPF instaura inquérito para apurar ampliação de leitos pediátricos em UTI do Hospital Universitário

Unidade teria possibilidade para ampliar Centro de Tratamento Intensivo pediátrico em mais seis leitos

ALISON SILVA


 Na primeira crítica explícita à Rússia ao longo da cúpula do G-7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resolveu mudar o tom e afirmou que o presidente Vladimir Putin deveria se explicar à Organização das Nações Unidas (ONU) pela invasão da Ucrânia, novamente condenada por ele. A declaração foi feita de improviso - não consta do discurso oficial - durante a sessão "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero" e ocorreu na presença do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. Lula também condenou a violação da integridade territorial da Ucrânia

"Em linha com a Carta das Nações Unidas, repudiamos veementemente o uso da força como meio de resolver disputas. Condenamos a violação da integridade territorial da Ucrânia. Ao mesmo tempo, a cada dia em que os combates prosseguem, aumentam o sofrimento humano, a perda de vidas e a destruição de lares Tenho repetido quase à exaustão que é preciso falar da paz", disse Lula.

Lula também defendeu que a guerra na Ucrânia seja discutida pelas Nações Unidas. De acordo com o Itamaraty, Lula falou de improviso sobre o tema durante a reunião - que foi fechada para a imprensa. O presidente Lula afirmou que os envolvidos no conflito - incluindo o presidente russo, Vladimir Putin - deveriam se explicar no âmbito da ONU. No discurso, o presidente brasileiro também voltou a defender a reforma no Conselho de Segurança da ONU:

 
 

"A falta de reforma do Conselho de Segurança é o componente incontornável do problema. O Conselho encontra-se mais paralisado do que nunca. Membros permanentes continuam a longa tradição de travar guerras não autorizadas pelo órgão, seja em busca de expansão territorial, seja em busca de mudança de regime", disse o presidente durante o discurso na sessão de trabalho "Rumo a um mundo pacífico, estável e próspero", que começou ao meio-dia de domingo no Japão (meia-noite de domingo pelo horário de ).

Para o brasileiro, "os mecanismos multilaterais de prevenção e resolução de conflitos já não funcionam" e é preciso lembrar que as guerras hoje "vão muito além da Europa", destacando o Oriente Médio e o Haiti.

Lula também fez uma crítica indireta a EUA,  e Reino Unido, também presentes, dizendo que os "membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU continuam a longa tradição de travar guerras não autorizadas pelo órgão", não só com expansão territorial, caso da Rússia, mas "em busca de mudança de regime"

 
 

Após a reunião de trabalho, esperava-se que o presidente brasileiro tivesse uma reunião bilateral com o líder ucraniano, mas as negociações não prosperaram. Após pressão da comunidade internacional, a delegação brasileira chegou a negociar o encontro com a contraparte ucraniana.

A informação oficial é que as agendas não se compatibilizaram. Lula ofereceu horários em aberto na sua programação deste domingo, mas a equipe de Zelenski não conseguiu encaixar nos horários vagos.

O presidente ucraniano vai dar uma coletiva de imprensa em Hiroshima nesta noite e, em seguida, já retorna a Kiev. Lula decola para o Brasil amanhã cedo, depois de uma coletiva de imprensa.

 
 

Para além da agenda, uma hipótese é que o encontro não tenha acontecido por questões de segurança. Zelenski está em uma restrita e com segurança reforçada na cidade japonesa, enquanto o presidente Lula passou o dia em reuniões no hotel em que está hospedado em Hiroshima considerado mais vulnerável.

O pedido para o encontro bilateral partiu de Zelenski, no início do sábado, mas a demora em confirmar a agenda gerou rumores de que Lula poderia recusar o encontro para não desagradar à Rússia A mesma solicitação havia sido feita pelo ucraniano à  e o primeiro-ministro Narendra Modi o recebeu no mesmo dia.

 
 




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